quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Vulvovaginite

Vulvovaginite é inflamação ou infecção da vulva e da vagina, que também pode ser chamada de vulvite ou vaginite. É uma condição comum que afeta pessoas de todas as idades. A vulvovaginite tem uma variedade de causas.

Tipos

Os tipos mais comuns de vaginite são:
  • Vaginose bacteriana: resultado da proliferação de algum dos vários organismos, principalmente a Gardnella Vaginallis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis, que podem ou não estar presentes na cavidade vaginal
  • Infecções fúngicas: são geralmente causadas por um fungo que está presente naturalmente na vagina, denominado Candida albicans
  • Tricomoníase: doença causada por um parasita e geralmente transmitida por meio de relações sexuais
  • Atrofia vaginal ou vaginite atrófica: acontece quando há redução dos níveis de estrogênio no corpo

Causas:

Bactérias

Crescimento excessivo de certas bactérias podem causar vulvovaginite. Essas bactérias incluem Streptococcus, Gardnerella e Staphylococcus. Uma infecção bacteriana geralmente provoca um corrimento branco-acinzentado que pode ou não ter cheiro. No entanto, cerca de metade das mulheres com este tipo de infecção não tem sintomas.

Fungos

Uma das causas mais comuns de vulvovaginite é a candidíase. Essa infecção por fungos geralmente provoca coceira vaginal e um corrimento espesso, branco. A infecção por fungo muitas vezes é causada pelo uso de antibióticos, uma vez que eles podem matar as bactérias que mantem o equilíbrio da flora vaginal.

Vírus

Os vírus que podem causar vulvovaginite incluem o da herpes simples e o vírus do papiloma humano (HPV) e herpes vírus.

Parasitas

Vermes, sarna e piolhos podem causar inflamação da vulva e vagina.

Fatores Ambientais

Falta de higiene e alergias podem causar vulvovaginite. Roupas apertadas podem causar irritação quando friccionam a pele. Isso deixa a região mais suscetível à vulvovaginite do que a pele normal. Irritação também pode atrasar a recuperação.

DSTs

Vulvovaginite pode ser causada pela infecção por triconomíase. Isso causa desconforto genital, coceira e um corrimento pesado, que pode ser amarelo, verde ou cinza. Muitas vezes, tem um odor forte. Clamídia, gonorreia e herpes também pode causar vaginite. Estas infecções em uma criança podem indicar abuso sexual. No entanto, alguns destes podem ser transmitidos para uma criança sem o contato sexual.

Químicos

Alguns produtos químicos podem causar vulvovaginite. Veja:
  • Sabonetes
  • Banhos de espuma
  • Absorventes perfumados
  • Cremes e outros cosméticos
  • Camisinha.

Menopausa

Mulheres na pós-menopausa têm um menor nível de estrogênio. Isso pode causar secura vaginal e afinamento da pele ao redor dos órgãos genitais. Como consequência, a pessoa se torna mais suscetível à coceira e queimação.

Vulvovaginite inespecífica

Às vezes, vulvovaginite não tem causa conhecida. Esse tipo é diagnosticado frequentemente em meninas que ainda não começaram a puberdade. Os médicos acreditam que isso se deve a baixa de estrogênio. Quando começa a puberdade, a vagina se torna mais ácida, e as infecções costumam parar.

Cancro

Cancro mole é uma DST (doença sexualmente transmissível) que se manifesta por meio de feridas múltiplas contagiosas e avermelhadas, com base mole e cheia de pus acompanhada de dor e desconforto. Entenda melhor o que é cancro mole.
O cancro mole é transmitido por meio da bactéria Haemophilus ducreyi através do ato sexual. A bactéria do cancro mole afeta com mais freqüência os órgãos genitais masculinos e femininos. No entanto, o cancro mole também pode contaminar regiões como o ânus, os lábios, a boca, a língua e a garganta quando a higienização não é feita de modo correto e a camisinha não é utilizada. A pessoa infectada pelo cancro mole quando não diagnosticada e tratada em tempo, pode levar a evolução da DST que se espalha e aumenta progressivamente de tamanho e profundidade, além de contagiar outras pessoas, caso mantenha a vida sexual ativa no período de infecção.

 Sintomas

A pessoa com cancro mole apresenta alguns sintomas característicos que devem ser analisados com atenção. Primeiro surgem pequenas feridas avermelhadas e dolorosas nas genitais, além de dor de cabeça, seguida de febre e fraqueza que aparecem por volta do segundo ou décimo quinto dia da infecção. Conforme a evolução da doença sexualmente transmissível, em alguns casos, pode aparecer ínguas, que são caroços dolorosos e avermelhados na região da virilha, que dificultam a movimentação das pernas e gera secreções purulentas e esverdeadas. Esses são alguns dos sintomas, porém ao surgir qualquer indicio fora do comum à pessoa deve procurar uma análise clinica adequada.

Diagnóstico

O diagnóstico do cancro mole é feito por meio de consulta médica, de exames laboratoriais, clínicos e epidemiológicos. Após a confirmação da infecção pela bactéria do cancro mole o paciente deverá procurar o melhor tratamento indicado pelo especialista da área e interromper as relações sexuais. A vida sexual deve ser descontinuada pelo infectado durante o período de trato para evitar a contaminação do parceiro e outras pessoas com quem mantém a atividade sexual.

Prevenção

Para evitar o contagio da bactéria do cancro mole é imprescindível o uso da camisinha. Além disso, deve ser realizada higienização na genitália de forma adequada antes e após a relação sexual. Tomando cuidados simples como esses, a pessoa pode prevenir a infecção dessa e de outras doenças sexualmente transmissíveis de forma direta e indireta. O governo oferece distribuição gratuita de camisinhas para toda a população. Basta comparecer em qualquer posto de saúde público e retirar quantas camisinhas achar necessário.

Tratamento

O tratamento do cancro mole deve ser feito com especialista credenciado e renomado, assim que for percebida qualquer alteração e aparecimento de feridas nas regiões genitais. É dever do paciente comunicar o médico de sua confiança para o combate e controle da doença. No caso de confirmação de infecção pelo cancro mole, o uso de antibióticos é recomendado para evitar sua evolução e, consequentemente, tratar e levar a sua cura. Durante o período de tratamento fica determinada a abstinência sexual do infectado e do seu parceiro, como forma de evitar o contagio em demais pessoas e para um melhor resultado terapêutico contra a bactéria do cancro mole. 

Fonte: http://www.saudicas.com.br/cancro-mole/

Sífilis

A sífilis é uma doença infecciosa sexualmente transmissível. A bactéria que a causa se espalha pela pele rachada ou por membranas mucosas.
Gestantes podem transmitir a infecção o para o(s) feto(s). Essa doença é denominada sífilis congênita.
A sífilis é disseminada em todo Estados Unidos. Atinge principalmente adultos sexualmente ativos com 20 a 29 anos de idade.
A sífilis possui diversos estágios
  • A sífilis primária é o primeiro estágio. Cerca de 2 a 3 semanas após ser infectado, formamse feridas indolores (cancros) no local da infecção. Não é possível observar as feridas ou qualquer sintoma, principalmente se as feridas estiverem situadas no reto ou no cólo do útero. As feridas desaparecem em cerca de 4 a 6 semanas depois, mesmo sem tratamento. A bactéria tornase dormente (inativa) no organismo nesse estágio. Para obter informações mais específicas sobre esse tipo de sífilis, consulte sífilis primária.
  • A sífilis secundária acontece cerca de 2 a 8 semanas após as primeiras feridas se formarem. Aproximadamente 33% daqueles que não trataram a sífilis primária desenvolvem o segundo estágio. Esses sintomas geralmente somem sem tratamento e, mais uma vez, a bactéria fica inativa no organismo. Para obter informações mais específicas sobre esse tipo de sífilis, consulte sífilis secundária.
  • A sífilis terciária é o estágio final da sífilis. A infecção se espalha para o cérebro, o sistema nervoso, o coração, a pele e os ossos. A bactéria dormente pode ser detectada tanto por meio da observação do dano causado em uma parte do corpo, quanto por meio de exame de sangue para sífilis. Para obter informações mais específicas sobre esse tipo da doença, consulte sífilis terciária. 

Exames

Exames de sangue podem detectar substâncias produzidas pela bactéria responsável pela sífilis. O teste mais antigo é o teste de VDRL. Outros exames de sangue podem incluir RPR e FTA-ABS. 

Sintomas de Sífilis

Os sintomas da sífilis dependem do estágio da doença. Muitas pessoas não apresentam sintomas. 
Geralmente, feridas indolores e nódulos linfáticos inchados são possíveis sintomas para a sífilis primária. Pessoas com sífilis secundária também podem apresentar febre, fadiga, exantema, dores e perda de apetite, entre outros sintomas. A sífilis terciária causa problemas no coração, no cérebro e no sistema nervoso.
Para obter mais informações, consulte o artigo no estágio específico da sífilis.

Tratamento de Sífilis

Antibióticos consistem em um tratamento eficaz para combater a sífilis. A opção de antibiótico recai sobre a penicilina. A dosagem e a aplicação (em um músculo ou em uma veia) dependem do estágio da sífilis. Também pode-se utilizar doxiciclina como um tratamento alternativo em indivíduos que são alérgicos à penicilina.
Várias horas após o tratamento dos estágios iniciais da sífilis, é possível haver uma reação denominada reação de Jarisch-Herxheimer. Os sintomas dessa reação consistem em:
  • Calafrios
  • Febre
  • Sensação de estar doente
  • Dores articulares
  • Dores musculares
  • Dor de cabeça
  • Náusea
  • Exantema
Esses sintomas geralmente desaparecem após 24 horas.
É necessário a realização de exames de sangue de acompanhamento após 3, 6, 12 e 24 meses para garantir que não há mais infecção. A atividade sexual deve ser evitada até que o segundo exame mostre que a infecção foi curada. A sífilis é extremamente contagiosa por meio do contato sexual nos estágios primário e secundário.
A sífilis é uma infecção que deve ser reportada. Isso quer dizer que os médicos devem reportar todos os casos de sífilis para as autoridades públicas, para que parceiros sexuais possivelmente infectados possam ser identificados e tratados. 

Prevenção

Se você é sexualmente ativo, pratique sexo seguro e sempre use preservativos.
Todas as gestantes, pessoas com HIV e pessoas com risco elevado para sífilis devem realizar exames para confirmar essa infecção.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sifilis

Aids

Sabendo mais sobre Aids e HIV 
 A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa. Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la.

Formas de Contágio
A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são : transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.

Principais Sintomas da Aids
Como já dissemos, um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.

Formas de Prevenção
A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas : a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.

Tratamento
Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.

Você sabia?
- Dia 1 de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Luta contra a Aids.


Fonte: http://www.suapesquisa.com/aids/

HPV-Cura, Transmissão, Sintomas e Tratamento

O papilomavírus humano é o causador de uma doença sexualmente transmissível chamada HPV. Ela é de difícil cura e se manifesta através de sintomas como verrugas que surgem na região íntima após o contato íntimo com um indivíduo infectado. Seu tratamento é feito com o uso de medicamentos e cirurgias de cauterização e dura em média 2 anos, embora os sintomas desapareçam um pouco antes.

O HPV é também conhecido por: condiloma acuminado, verrugas genitais, crista de galo, figueira e cavalo de crista.

Cura do HPV

Para alcançar a cura do HPV, recomenda-se realizar o tratamento medicamentoso de forma correta e utilizar preservativo em todas as relações, para evitar a recontaminação com o vírus. Durante o tratamento clínico pode-se investir nos tratamentos caseiros, fortalecendo o sistema imune com o consumo de alimentos ricos em vitamina C, como abacaxi, acerola e morangos.

O tratamento realizado corretamente pode eliminar as verrugas e evitar a transmissão da doença para outros, mas é possível que o vírus permaneça inativo no organismo durante anos e que volte a manifestar as verrugas num momento onde o sistema imune fica comprometido, por exemplo.

Transmissão do HPV

A transmissão do HPV se dá através do contato íntimo desprotegido com o indivíduo infectado com o vírus. O tempo de incubação do vírus varia de 1 mês a 2 anos e durante este período apesar de não haver sintomas, o indivíduo já pode contaminar outros porque já pode apresentar verrugas invisíveis a olho nu, mas que podem passar para o outro.

Sintomas do HPV

Os sintomas do HPV são:

Várias pequenas verrugas na região íntima masculina ou feminina.
Estas verrugas podem ainda estar presentes na região do colo do útero (não são facilmente visíveis) e não estar presente na região íntima externa feminina.
Os sintomas podem estar ausentes, apesar da presença do vírus. Isto ocorre principalmente nos homens, mas também pode acontecer nas mulheres.

Diagnóstico do HPV

O diagnóstico do HPV pode ser feito pelo exame clínico-visual e confirmado pelo exame papanicolau ou biópsia das verrugas.

Tratamento para HPV

O tratamento para HPV pode ser feito com:

Uso de pomadas e de soluções aplicadas pelo médico em consultório e
Cirurgias de cauterização, realizadas de tempos em tempos
O ácido tricloroacético (ATA) a 70 e a 90% e a Podofilina a 15%, em solução alcoólica, devem ser aplicados pelo médico 1 vez por semana e a pomada, como a Podofilotoxina a 0.15%, deve ser aplicada 2 vezes ao dia. O tratamento contra o HPV é demorado e pode ser dispendioso, mas é a única forma de vencer a doença e diminuir o risco de câncer em homens e em mulheres.


 Fonte:http: www.tuasaude.com